domingo, 9 de novembro de 2014

Alguém que me era muito querido partiu na quinta-feira passada. Alguém que não me era nada mas era tudo. Não pude dizer adeus a essa pessoa e a última vez que a vi estava quase irreconhecível. Sofrera dois anos de um cancro terrível que a destruiu por fora e por dentro. Levou-lhe a juventude, a alegria, a serenidade e o sorriso dos lábios. Vi familiares a virar-lhe as costas conforme a doença avançava. Vi-a perder o cabelo e a vontade de viver. Aguentou quase mais um ano do que o previsto e houve até alturas que parecia que ela iria superar isto tudo. Mas não. Partiu demasiado cedo e nunca me custou tanto estar longe de casa.

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